Fato Criminoso
Os golpistas estudam o perfil de suas vítimas por meio de redes socais. Geralmente, as vítimas, em potencial, são homens, ocasionalmente mulheres, de meia idade ou mais, casados e com círculo familiar, amigos ou profissional visível nas redes sócias. O golpista utiliza um perfil falso, muitas vezes com uma fotografia de jovem bonita e atraente. O contato inicial quase sempre ocorre por meio de facebook, iniciando uma amizade. Logo a conversa privada migra para o WhatsApp no qual a suposta “moça” encaminha fotos íntimas suas e pede para que a vítima faça o mesmo. A partir daí, outro golpista entre em cena: o suposto pai ou padrasto da “jovem” , alegando que ela é menor de idade e que a vítima estaria praticando pedofilia por meio da internet oportunidade na qual se inicia a extorsão. Para que o caso não seja levado à Polícia, ou para que as fotos íntimas ou conversas privadas não sejam compartilhadas com a esposa, parentes ou amigos da vítima, o golpista exige que seja pago certa quantia em dinheiro por meio de depósito bancário. Ocorre casos em que o segundo golpista passa por “policial” que alega não levar o procedimento criminal adiante mediante depósito em dinheiro.
Ação
1. Tirar prints das conversas e reunir documentos relacionados ao crime;
2. Registrar ocorrência policial na delegacia mais próxima na posse de toda a documentação probatória da fraude.
3. Denunciar ao WhatsApp caso a fraude tenha se consumado por meio deste aplicativo. Três canais: 1. Acesse o FAQ (perguntas frequentes); 2. Com o aplicativo aberto na área de mensagem de contato (golpista), acesse, no canto superior direito, a opção “três pontos”>“DENUNCIAR’ ou ainda clicando em Configurações>Ajustes>Ajuda>Fale conosco.
4. Comunicar a fraude ao banco comercial da conta que recebeu o crédito a fim de cancelar se possível a transação financeira, além de evitar futuras fraudes.
Prevenção
- Desconfiar de solicitações de amizade de perfis desconhecidos, especialmente, os que tenham data de criação muito recente;
- Investigar as interações daquela pessoa com outros contatos ou mesmo procurar outra foto com outras pessoas para ajudar a validar se um perfil é verdadeiro;
- Verificar as configurações de privacidade das suas redes sociais e restringir, mesmo que parcialmente, o acesso às suas informações para quem não for seu amigo ou seguidor;
- Negar compartilhamento de fotos íntimas pela internet. Depois de compartilhada, a foto ou o vídeo podem circular virtualmente pela rede mundial de computadores;
- Desconfiar de solicitações de amizade por meio de redes sociais de pessoas que você não conhece.
- Negar fornecimento de dados pessoais como nome completo, CPF, RG, endereço, número de conta bancária e senha para estranhos em ligações telefônicas, mensagens SMS ou WhatsApp.
- Ter cautela com operações bancárias tais como depósitos ou transferências em dinheiro para pessoas de seu círculo familiar e amigos principalmente quando isso é solicitado exclusivamente através da WhatsApp.
Salienta-se que as plataformas de vendas digitais como OLX, Mercado Livre, WebMotors, entre outras, não fazem ligações pedindo código de confirmação como condição do anúncio ser aprovado.
Se pode evitar, não arrisque a sua segurança! A informação é a melhor forma de se proteger. Compartilhe este post!